<font color=3366dd>• Reverter a desertificação
Promover o desenvolvimento harmonioso de todo o território nacional é uma das tarefas fundamentais do Estado. Para a Constituição da República, a promoção da coesão de todo o território nacional é uma exigência na orientação das políticas de desenvolvimento, que devem ter como objectivo a eliminação das diferenças económicas e sociais entre a cidade e o campo e entre o litoral e o interior.
«Não tem sido esta porém a orientação das políticas prosseguidas pelos governos dos últimos anos e mais de um terço do território nacional enfrenta hoje delicados processos de desertificação e abandono», referiu Jerónimo de Sousa em Lamego, no dia 10, lembrando que as regiões do interior são as mais afectadas pelo contínuo processo de estagnação e declínio das suas actividades económicas e que conduziram também ao declínio social e demográfico.
Os factores são vários: ausência de duradouras políticas de desenvolvimento regional e de políticas agrícolas nacionais e comunitárias; uma gestão dos fundos comunitários que apenas têm reproduzido as desigualdades existentes; as politicas neoliberais de ataque aos serviços públicos; as políticas orçamentais restritivas e os baixos níveis de investimento público e as políticas de privatização das empresas públicas.
Uma das consequências que a população mais sente é o cada vez mais difícil acesso aos serviços públicos, com o encerramento de linhas de caminho de ferro, de estações de correio, de escolas e de centros de saúde, que deixam «um inexplicável vazio nos territórios mais isolados e mais frágeis e aprofundando o ciclo vicioso de desinvestimento que se instalou nestas regiões».
«Este não é, seguramente, o caminho que leve ao desenvolvimento que os portugueses aspiram, nem tão pouco o que assegure um desenvolvimento equilibrado do país. O que se impõe é a urgente revitalização das economias debilitadas do país interior, que só podem ser asseguradas com mais investimento público e comunitário dirigido à criação de infra-estruturas de desenvolvimento, à modernização dos seus sectores produtivos, à utilização racional dos seus recursos e no seu aproveitamento para o desenvolvimento de novos sectores de actividade», sublinha Jerónimo.
«Não tem sido esta porém a orientação das políticas prosseguidas pelos governos dos últimos anos e mais de um terço do território nacional enfrenta hoje delicados processos de desertificação e abandono», referiu Jerónimo de Sousa em Lamego, no dia 10, lembrando que as regiões do interior são as mais afectadas pelo contínuo processo de estagnação e declínio das suas actividades económicas e que conduziram também ao declínio social e demográfico.
Os factores são vários: ausência de duradouras políticas de desenvolvimento regional e de políticas agrícolas nacionais e comunitárias; uma gestão dos fundos comunitários que apenas têm reproduzido as desigualdades existentes; as politicas neoliberais de ataque aos serviços públicos; as políticas orçamentais restritivas e os baixos níveis de investimento público e as políticas de privatização das empresas públicas.
Uma das consequências que a população mais sente é o cada vez mais difícil acesso aos serviços públicos, com o encerramento de linhas de caminho de ferro, de estações de correio, de escolas e de centros de saúde, que deixam «um inexplicável vazio nos territórios mais isolados e mais frágeis e aprofundando o ciclo vicioso de desinvestimento que se instalou nestas regiões».
«Este não é, seguramente, o caminho que leve ao desenvolvimento que os portugueses aspiram, nem tão pouco o que assegure um desenvolvimento equilibrado do país. O que se impõe é a urgente revitalização das economias debilitadas do país interior, que só podem ser asseguradas com mais investimento público e comunitário dirigido à criação de infra-estruturas de desenvolvimento, à modernização dos seus sectores produtivos, à utilização racional dos seus recursos e no seu aproveitamento para o desenvolvimento de novos sectores de actividade», sublinha Jerónimo.